Silêncio. Pela primeira vez, silêncio. Teseu e Ariadne se entreolharam, medindo palavras, perguntando-se: será que isso é mesmo necessário? Tantas brigas, tantas discussões e frases ríspidas lançadas em profusão. O que teria acontecido com os atos de bravura, juras de amor e trocas de gentilezas? Teseu e Ariadne se perderam no rotina e caíram em outra discussão de um relacionamento que perdeu o brilho há eras. É por isso que o silêncio se quebra com a retomada da briga que, a cada palavra, revela-se um intrincado labirinto.
De novo, de novo e de novo, Teseu. Como sempre.